[ RESENHA ] A PRISÃO DO REI – VICTORIA AVEYARD

Capa do terceiro livro “A prisão do Rei”

Título: A Prisão do Rei
Título original: King’s Cage
Autor (a): Victoria Aveyard 
Editora Seguinte, 2017
Classificação: ★★★★★

   Estou de volta para falar do penúltimo livro dessa saga incrível. A Prisão do Rei foi o livro que eu li mais rápido dentre todos até agora, fiquei tão instigada para saber o que iria acontecer nos capítulos seguintes que eu só queria ler e ler. Nesse livro, Victoria, nos deu a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Maven, já que a Mare passa boa parte do livro presa no castelo, em uma prisão de pedra silenciosa feita especialmente para ela.

“Uma jaula silenciosa. Uma guerra lá fora.”

Victoria Aveyard

   No final do segundo livro, Mare foi capturada pelo rei de Norta, Maven Calore, que após a morte de sua mãe virou uma pessoa bem perturbada (bem mais do que já era) e mais do que nunca sua obsessão pela Mare aflora, mostrando os estragos que um murmurador pode fazer quando passa muito tempo mexendo com a cabeça de alguém. Ficou bem claro que Elara não era uma santa e nunca pretendeu ser, já que além de mexer com a cabeça de outras pessoas ela tentou de todas as formas fazer com que o filho esquecesse a garota Elétrica e o resto da sua família, porém, o amor estranho de Maven por Mare ficou ainda mais forte, mas não de uma forma boa. E com sua mãe morta, o jovem rei não tinha mais ninguém para pará-lo e sua caçada pela garota que ele jura amar se tornou tão doentia que ao tê-la, a coloca em uma prisão onde pode ter todo o controle sob ela, esquecendo do fato que deixou a única pessoa capaz de enfraquece-lo por perto.


   Uma coisa que eu acho muito importante destacar é: temos pontos de vista diferentes! Nos livros anteriores, nós víamos toda a história com os olhos da Mare, afinal, ela é a protagonista. Porém além dela temos Evangeline Samos e Cameron, como as outras responsáveis por contar a história. Evangeline mostrando que apesar de estar sempre ao lado rei, esconde alguns segredos, sobre ela e sobre sua família e ao mesmo tempo temos a Cameron, uma sanguenovo recrutada pouco antes da Mare se entregar ao rei, que apesar do grande protesto em ficar na Guarda Escarlate, acabou sendo uma peça chave para a rebelião. Com os três pontos de vista que são colocados no livro mostram o rumo da história de forma cronológica e qual a ligação entre cada uma das partes, para mim isso tronou a leitura mais dinâmica e boa, já que enquanto a gente via a Mare sempre planejando sua fuga da prisão tínhamos a visão da Guarda pensando em uma forma de salva-la e o mesmo tempo, Evangeline tentando a máximo se manter próximo ao rei para guardar o trono que sempre foi prometido a ela.


   Meses se passam durante o livro, alguns personagens que conhecemos fazem aparições pelos olhos dos outros, como Cal, Farley, Sara Skonos e outros que se juntaram a Guarda, além de outras figuras no próprio castelo, como o tio do MavenSamson MerandusPtolomeus e os outros membros da casa Samos aparecem. Enquanto Mare fica presa, Cal ajuda a rebelião a encontrar um jeito de acabar com o exército do rei, salvando outros vermelhos da guerra contra Lakeland, provocando ataques em partes do reino, tudo isso para deixar Maven bastante ocupado e distraído enquanto planejava uma forma de tirar a garota elétrica do castelo. Quando ela finalmente consegue sair daquela prisão e volta para a Guarda Escarlate, conhece outros como ela, pessoas que podem controlar os raios, Eletricons.


   No final do livro uma grande Guerra acontece, prateados contra a Guarda Escarlate e seu novo exército de sanguenovos. A briga é bem feia e cheia de ação, eu passei o final do livro sempre torcendo para que nada acontecesse aos meus personagens preferidos nessa guerra. A forma com que essa parte foi escrita me deixou totalmente imersa, era possível imaginar cada cena que era descrita, como as coisas foram organizadas para darem certo, as luzes dos raios iluminando a batalha e, infelizmente, muitos corpos caídos no chão como consequência de uma guerra entre pessoas extremamente poderosas. Depois dessa batalha, as coisas ficam mais calmas e outras surpresas acontecem e posso dizer que eu fiquei bem dividida e confusa no final, mas não vou dizer o porquê, apenas, eu não sabia bem o que pensar e já deixo esse aviso: o final é bem mais complexo do que eu esperava. 

   Para finalizar, gostaria de relembrar uma frase do primeiro livro:

“Todo mundo pode trair todo mundo.”

Victoria Aveyard

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