[ RESENHA ] LUA DE SANGUE – ANDREA CREMER

RESENHA – LUA DE SANGUE

Título original: Wolfsbane
Autor (a): Andrea Cremer
Editora Galera Record, 2012
Classificação: ★★★★

O amor não parecia tão complicado ou que pudesse trazer muitas escolhas difíceis, sacrifício, tristeza e decepção. Mas como Calla poderia saber que isso aconteceria? Ela estaria pronta para enfrentar as consequências das decisões que precisou tomar? É isso que temos na sequência de Sob a Luz da Lua, segundo livro da trilogia Nightshade.

“Isso só tem a ver com o amor.”

Andrea Cremer

         Sinopse:

Quando Calla acorda no quartel-general dos Inquisidores, seus maiores inimigos, ela acredita que seus dias estão contatos. Mas quando eles oferecem ajuda para salvar sua matilha, ela deve decidir em quem confiar. Se nos mestres que a traíram ou nestes novos “amigos”. Cabe a Calla lidar com a liberdade de finalmente escolher as próprias batalhas e trilhar seu destino.

Esse segundo livro foi um pouco mais corrido, ao meu ver, mas não ruim de forma geral. No primeiro, Sob a Luz da Lua, nós tomamos conhecimento sobre a existência dos InquisidoresGuardiões e os Defensores. Dessa vez, entendemos como o mundo deles funciona e todas as verdades. Que não vou dizer quais são, mas algumas delas são perturbadoras e tristes demais. O Inquisidores são melhores apresentados, e eu achei a melhor parte, entender o outro lado da história.

Toda a narrativa desse segundo livro é voltada para mostrar a magia sendo utilizada corretamente e pelos meios certos. Assim como a correria para Calla recuperar sua matilha de volta, que apesar de ela ter fugido para salvar Shay, ela não esqueceu deles. E foi aí que eu fiquei realmente incomodada, o romance entre ela e o Shay é maravilhoso, sempre achei que ela combinava mais com ele do que com o Ren, mas todo o momento em que algo estava para acontecer, ela lembrava do outro. Entendo que eles tinham uma ligação forte por terem sido destinados um ao outro desde criança, mas estava começando a ficar irritante.

O grande ponto positivo desse livro é ver a Calla livre. Entender a verdade e ter fugido fez um bem danado para ela. Claro que ela precisava seguir certas ordens em alguns momentos, mas em outros, era apenas ela e o que queria realmente fazer. Então foi muito bom poder ver esse lado dela. Tentando compreender como o mundo seria a partir de agora, como ela e seus amigos iriam viver e, a cima de tudo, teria que aprender a conviver com as pessoas que foi ensinada a odiar.

“Opressão e feminismo em um mundo fantástico de feiticeiros e lobisomens.”

Deixe um comentário