RESENHA – OS INSTRUMENTOS MORTAIS: CIDADE DAS ALMAS PERDIDAS

Título original: City of Lost Souls: The Mortal Instruments
Autor (a): Cassandra Clare
Editora Galera, 2013
Classificação: ★★★★★

De todos os livros dessa série, esse é o meu livro preferido. O volume 5 da série dos Instrumentos Mortais, Cidade das Almas Perdidas, traz em suas páginas uma busca frenética por nosso amado Jace e sobre o novo vilão da história, Sebastian ou Jonathan Morgestern, que de alguma forma decidiu seguir os passos do pai e fazer coisas que moralmente são erradas, mas que ele acredita ser totalmente certo.

“­— Jocelyn — A voz de Luke era suave. — Você criou a Clary para ser uma boa pessoa. (…) Não acho que ela não acredite que possa morrer. Só acho que, como você, ela acredita que existem coisaspelas quais vale a pena morrer.”

Cassandra Clare

Esse livro nos leva em uma viagem enorme, por países europeus, nos mostrando um pouco mais de outros lugares através dos olhos de Clary, Jace e Sebastian. E por que isso? Bem, a Clave decidiu sua prioridade e ela não estava incluindo a busca por Jace, pelo menos, não mais. E como conhecemos Clary Fray, ela não iria desistir e de alguma forma consegue se reunir com Jace em uma viagem incrível cheia de magia e lugares novos, mas não sem estar com o irmão que tanto desgosta, afinal, ele e Jace se tornaram apenas um. Enquanto Clary, finge e mente para descobrir uma forma se salvar seu Jace de volta, seus amigos estão tentando fazer o mesmo.

A beleza desse livro e o que me faz gostar tanto dele é a forma com que a Cassandra Clare colocou nos personagens, toda a dose de amor e coragem que eles poderiam ter. No meu ponto de vista o elemento principal desse livro é um sentimento, que poucos tem a chance de conhecer na vida e todos ouvimos falar sempre: o amor. Nesse volume ele aparece de todas as formas e com a sutileza que se deve ter em livros de ficção.

“— (…) Temos de nos proteger, mas não de tudo. Não da verdade. É isso que significa amar alguém, mas permitir que a pessoa continue sendo ela mesma.”

Cassandra Clare

Voltar a ler uma história que li quando tinha 16 anos, me trouxe uma perspectiva totalmente diferente e entendi alguns dos acontecimentos com outro olhar, além de que, tinham cenas que não lembrava tinham acontecido. Apesar de já saber como acaba essa história de forma geral, estou ansiosa para ler o último livro e ver novamente o final.