[ RESENHA ] QUILL: SOMOS OS QUE ESCREVEMOS – NANO FREGONESE

Título original:
Autor (a): Nano Fregonese
Publicação Independente, 2019
Classificação: ★★★★★

Desde o momento que tomei conhecimento sobre essa história minha curiosidade foi a mil. A sinopse me encantou e quando tive a oportunidade de ler, agarrei na hora.

Não sou muito fã de ler em kindle ou outras plataformas parecidas, mas deixei isso de lado pela enorme vontade de ler esse livro. Se possível, vou comprar o físico e marcar com meus post-it coloridos todas as cenas incríveis que as páginas contêm.

“Uma homenagem a todos os criativos que enfrentam o mundo com uma história na cabeça e um sonho no coração”

Sinopse:

Adam Quill é rico e famoso. O novo escritor do momento. Um “astro do rock” da literatura. Pelo menos é nisso que acreditava até o mundo resolver não lembrar mais dele. 

Enquanto sofre com o anonimato, Adam se depara com os personagens de seus livros, só que vivos e em carne e osso – e, levando em conta o tipo de história que escreve, isso não é nada animador.

Conforme mergulha cada vez mais fundo no mistério, Adam descobre que está na mira de um velho e recluso escritor que busca a imortalidade ao roubar a alma e a imaginação de jovens artistas. Inicia-se, então, uma caçada que só encontrará seu fim no local de onde emana toda a força criativa. Um local capaz de mudar a realidade: O Mundo de Tinta.

Escritores lendários. Personagens literários. Deuses antigos. Rituais místicos. Tudo acaba se mesclando em um confronto terrível que revela não apenas a natureza de Adam Quill como também a da própria existência. Afinal, somos o que escrevemos.

Fonte: Skoob

Considerações:

Então, por onde começar a resenha, é a pergunta.

Adam Quill, o personagem principal da história, é mesquinho, irritante e um pé no saco (pelo menos no começo!). O típico estereótipo de celebridade, que, acredita ser um Deus na terra por causa do dinheiro e da fama. Imagina minha breve felicidade quando, de repente, ninguém o conhecia mais. Foi um momento ótimo, devo dizer.

Mas, por que breve? A verdade por trás desse acontecimento é bem mais profunda do que eu podia imaginar quando comecei a ler. Ao invés de uma história simples em que, em os acontecimentos ao redor do Quill fossem previsíveis e talvez, até fáceis de se resolver, ao virar as páginas, as revelações que foram entregues deixavam claro que nada seria tão simples.

Falando um pouco do mundo em que se passa a história, somos apresentados com dois: O Mundo de Tinta e o Mundo de Papel.

O Mundo de Tinta, onde todas as histórias existem de verdade. E de acordo com Dante (um dos personagens do Quill), é o mundo que os artistas tocam quando criam suas histórias. Porém, poucos tem a habilidade de tirar o que está no Mundo de Tinta e levar ao Mundo de Papel, que é onde vivemos.

E Quill, é uma delas. Sem querer, ele trouxe os personagens de seus livros a vida, encontrou com eles e quase os perdeu. Consegue imaginar? Encontrar com seus personagens? Eu perguntaria tantas coisas para os meus!

O Antagonista da história, Villon, é incrível.

Ah, mas é o vilão da história!! Mas isso não muda o fato do quão incrível ele é. Apesar de suas vontades (que não vou dizer quais são, vão ter que ler para descobrir.) serem horríveis, ele acredita que o que está fazendo é o melhor para todo mundo e é isso que o torna um ótimo vilão.

Fora o protagonista e o antagonista, os outros personagens são igualmente incríveis e até divertidos. Adorei cada um deles e seus jeitos “diferentes” de ser.

O livro é cheio de referências de outras histórias e eu me vi sorrindo ao identificar algumas delas. Foi tão gostoso de ler e encontrar pontos da literatura que eu conhecia. Essa sensação deixou a leitura fluída para mim.

Eu adorei essa história e não podia esperar menos do autor. O Nano Fregonese é uma pessoa que eu passei a admirar muito, assim como todo seu conhecimento sobre como contar histórias.

Quem puder, leia. O livro está disponível em eBook na Amazon:
ENCONTRE O LIVRO AQUI!

Também vou deixar o link da rede social do autor, para vocês o conhecerem:
Instagram: @escrever_viver
Site: Nano – Dicas e reflexões sobre escrever e viver

É isto! Esperam que tenham gostado. Se tiverem alguma pergunta sobre a história, só deixar nos comentários que vou responder todas! Um grande abraço!

“(…) Somos todos personagens em alguma história, mas cabe a nós ajudarmos a escrevê-la. Ou então alguém a escreverá por nós.”

Mary Westmacott (Quill: Somos o que escrevemos)

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