Título original: The Dark Artifices: Queen of Air and Darkness
Autor (a): Cassandra Clare
Editora Galera Record, 2019
Classificação: ★★★★★

Um final é sempre complicado, e a finalização desse mundo é muito para mim. Acompanho essa narrativa dos Shadowhunters faz tanto tempo que nem consigo contar e amo de paixão tudo relacionado a ele.

Eu não estava pronta para terminar esse livro e achei que fosse demorar muito, porque 742 páginas é bastante coisa, mas no fim, não foi logo o suficiente para que eu conseguisse me acostumar com o fato de dizer adeus.

Enfim, vamos para a sinopse. Para aqueles que não conhecem ainda a história, esse é um breve resumo antes de ler as minhas impressões sobre o livro.

Se você ainda não leu os anteriores, não continue essa resenha!

Clique aqui, para ler a resenha do primeiro livro: Dama da meia-noite e aqui, para a do segundo livro: Senhor das Sombras.

Depois de conhecer as histórias anteriores, você volta e continua essa aqui, okay?

“As pessoas eram feitas de diversos pedacinhos diferentes. Partes engraçadas, partes românticas, partes egoístas e partes corajosas. Às vezes você só enxerga algumas. Talvez, quando visse todas, é que percebesse que conhecia alguém muito bem.”

Drussila Blackthorne

Sinopse:

Sangue inocente foi derramado nos degraus do Salão do Conselho, e o mundo dos Caçadores de Sombras se encontra à beira de uma guerra civil. Parte da família Blackthorn foge para Los Angeles, em uma tentativa de descobrir a origem da doença que está acabando com os bruxos. Enquanto isso, Julian e Emma tomam medidas desesperadas e embarcam em uma perigosa missão para o Reino das Fadas a fim de recuperar o Volume Negro dos Mortos. O que encontram é um segredo capaz de destruir o Mundo das Sombras e abrir um caminho tenebroso para um futuro que nunca poderiam ter imaginado. Em uma corrida contra o tempo, Emma e Julian devem salvar o mundo dos Caçadores de Sombras antes que o poder mortal da maldição parabatai destrua tudo o que amam.

Fonte: Skoob

Minhas considerações:

Tanta coisa aconteceu nesse livro que é difícil de assimilar e por onde começar.

O começo parte logo após o que aconteceu no livro anterior, literalmente. Então a partir dali eu já sabia que seria uma história cheia de momentos difíceis e complicados para os personagens. As consequências dos atos cometidos naquele momento iriam se estender até o final do livro.

Quando peguei o livro na primeira vez, fiquei pensando o que poderia ter no conteúdo para justificar o seu tamanho. Que caminho Cassandra Clare tomou nessa história, era o que se passava na minha mente e juro que fiquei com um medo absurdo de me decepcionar com o rumo que a narrativa poderia seguir, mas me enganei.

Como eu disse antes, muita coisa aconteceu em um período curto de tempo. Como eles tinham um prazo para resolver tudo o que precisavam, cada acontecimento foi corrido. Talvez você possa pensar: “Ah, mas isso não quer dizer que ela estava com pressa de terminar?”, mas não. Por mais que cada situação tenha acontecido com certa urgência, cada cena era trabalhada com detalhes e o fato de ser tudo muito corrido, fez sentindo à dinâmica do livro.

Diferente dos outros, eu acho que esse volume teve mais momentos de mistério. Alguns mais intrigantes que os outros, mas cada um teve o seu papel na história. Então, eu amei. Me deixou curiosa da quantidade certa para querer continuar.

Queria dizer que teve alguma parte que não gostei da história, mas não teve. Para mim os personagens tiveram seus finais merecidos, afinal toda a jornada deles fez com que chegassem a aquele momento. Tiveram momentos em que chorei, porque as cenas eram extremamente tristes no contexto.

Todos que gostam do mundo dos Caçadores de Sombras só entendem o mundo a que pertencem, de verdade, quando leem esse livro. Foi o que pude perceber ao terminar de ler.

Um final incrível, para uma série incrível.

“Misericórdia é melhor do que vingança”

Arthur Blackthorne

É isto que tenho para vocês hoje!

Espero que tenham gostado. Sempre tento fazer resenhas que não contem spoilers da história, porque sinto que eu não gostaria de ler tudo o que acontece exatamente no livro, mas um geral do que a pessoa sentiu ao ler.

Caso queiram que eu mude a abordagem, sintam-se à vontade para deixar nos comentários o que gostariam que começasse a falar ou sugestões de outras abordagens que eu possa tomar.

Um abraço! 😉